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A linha COLORTRAP é formada por armadilhas colantes em painel ou lona plástica de diferentes dimensões e se destina à captura de insetos por meio de cola entomológica. A cor amarela ou azul e a textura pegajosa da cola têm alto poder de atração para uma gama muito grande de insetos. As armadilhas são utilizadas para identificação de presença, monitoramento e captura massiva de insetos na produção agrícola, animal e na indústria alimentícia.

A linha pode ser encontrada nos seguintes produtos e dimensões:

COLORTRAP LONA AMARELA (FT044) - 19,5x2.500cm
COLORTRAP LONA AZUL (FT043) - 19,5x2.500cm
COLORTRAP PAINEL AMARELO (FT024) - 30x10cm
COLORTRAP PAINEL AZUL (FT029) - 30x10cm

Maçã, cítricos, manga e milho são algumas das culturas onde os insetos que causam danos podem ser monitorados com as armadilhas COLORTRAP.

O uso das armadilhas COLORTRAP é indicado para áreas com infestação de insetos. Pode ser em estufas de flores, mudas e hortaliças, onde haja mosca-branca, pulgão, brasileirinho, trips; na produção de citros e pastagem para captura de cigarrinha, psilídeo e trips; na indústria leiteira, frigorífico e alimentos em geral para a captura de moscas. Também é muito efetivo o uso da armadilha para captura de moscas na criação de animais e pets.

O produto deve ser instalado em locais com histórico de infestação de insetos.

COLORTRAP PAINEL AMARELO aplicado no campo com o auxílio de um suporte metálico do próprio produtor

Aplique a COLORTRAP LONA AZUL ou AMARELA próximo as entradas das estufas, em corredores com circulação de ar com 20 cm acima das plantas. Troque a lona sempre que perder a adesividade

COLORTRAP foi desenvolvido seguindo indicações científicas para alcançar maior eficiência. Não é tóxico, não utiliza água e é ecologicamente correto.

Tripes do melão

Thrips palmi

Thrips palmi é um inseto do gênero Thrips na ordem Thysanoptera. É comumente conhecido como tripes do melão. É um vetor primário de vírus de plantas. Os tripes do melão podem causar danos a uma ampla variedade de plantas ornamentais e hortaliças, particularmente plantas das famílias Cucurbitaceae e Solanaceae, como pepino, beringela, tomate e pimentão. Adultos e ninfas se alimentam sugando o conteúdo celular das folhas, caules, flores e superfície dos frutos, causando cicatrizes prateadas e clorose foliar. As plantas podem ser deformadas e mortas em infestações pesadas. A praga quase certamente se originou no sudeste da Ásia, mas nas últimas décadas foi amplamente introduzida e observada em toda a Ásia e Pacífico, Flórida, Caribe, América do Sul, África e Austrália.

Fonte:Wikipedia

Tripes da cebola

Thrips tabaci

Thrips tabaci é uma espécie de inseto muito pequeno do gênero Thrips na ordem Thysanoptera. É comumente conhecido como tripes da cebola, tripes da batata, tripes do tabaco ou tripes das mudas de algodão. É uma praga agrícola que pode danificar plantações de cebola e outras plantas, além de atuar como vetor de vírus de plantas. Em algumas populações, quase todos os tripes da cebola são fêmeas, e os machos são muito raros. O tripes da cebola adulto tem cerca de 1 a 1,3 mm (0,04 a 0,05 pol.) de comprimento. O corpo tem algum tom de amarelo, marrom-amarelado ou marrom; as antenas possuem sete segmentos, as asas são bem desenvolvidas e as fêmeas possuem um ovipositor na ponta do abdômen. Acredita-se que o tripes da cebola tenha se originado na região do Mediterrâneo, mas agora é encontrado em todos os continentes, exceto na Antártica. Infesta uma ampla gama de plantas hospedeiras que incluem cebola, alho-poró e alho, plantas brassicáceas como repolho, couve-flor e brócolis, aspargo, beterraba, melão, abóbora, tutano e pepino, morango, batata, tabaco, algodão e muitas frutas e plantas ornamentais. O tripes da cebola foi o primeiro vetor identificado para o vírus da murcha-manchada do tomateiro, sendo relatado em 1927. Existem agora algumas populações identificadas de tripes-da-cebola que não são capazes de transmitir o vírus da murcha-manchada do tomateiro, possivelmente devido à disseminação genética na população global. A fêmea insere seu ovipositor em forma de serra nos tecidos vegetais e deposita seus ovos sob a epiderme. Os ovos são brancos no início, ficando alaranjados depois e eclodem em quatro a cinco dias. As larvas são brancas ou amareladas e sugam a seiva dos tecidos vegetais. Dois estágios larvais com duração de cerca de nove dias no total são seguidos pelos estágios de pré-pupa e pupa sem alimentação, que duram de quatro a sete dias no total. O adulto sobrevive por duas ou três semanas durante as quais as fêmeas põem cerca de oitenta ovos. A maioria dos óvulos não são fertilizados e são produzidos por partenogênese. Em populações de diferentes áreas, a proporção de machos para fêmeas varia. Um estudo da literatura publicado em 1990 sugeriu uma correlação entre a longitude e o número da população masculina, com as maiores contagens masculinas ocorrendo no hemisfério ocidental. O tripes da cebola é a praga de insetos mais séria que ataca as plantações de cebola nos trópicos. Os tripes raspam e perfuram a superfície da planta com suas peças bucais, escolhendo principalmente o crescimento de plantas jovens. Eles então adicionam sucos digestivos e sugam os fluidos que vazam das feridas. À medida que a parte da planta cresce, também crescem as regiões danificadas, deixando listras prateadas. Quanto mais tripes estiverem presentes, maior será a área da planta danificada, reduzindo a área de folhagem disponível para a fotossíntese. Ao mesmo tempo, mais água é transpirada e os patógenos podem encontrar uma maneira de entrar. Em plantas severamente danificadas, as folhas podem murchar e toda a planta pode parecer prateada; a colheita amadurece prematuramente, mas o rendimento é bastante reduzido. O tripes da cebola é um vetor de certos vírus de plantas, incluindo tospovírus da mancha amarela da íris, vírus do choque necrótico do morango, vírus do risco do tabaco e vírus da murcha manchada do tomate. Também é um vetor da Alternaria porri, que causa a doença fúngica conhecida como mancha roxa.

Mosca-doméstica

Musca domestica

Musca domestica, conhecida pelos nomes comuns de mosca-doméstica, mosca-de-casa, é uma espécie de díptero braquícero (moscas) da família Muscidae. É um dos insectos mais comuns e uma presença habitual na maioria dos climas da Terra. A mosca pode pousar em comida, contaminando-a com bactérias, sendo responsável pela propagação de numerosas doenças.
Os espécimes adultos de M. domestica podem medir cerca de 5-8 mm de comprimento. Apresenta coloração cinzenta no tórax, com quatro linhas longitudinais no dorso. A parte inferior do abdómen é amarelada. O corpo é recoberto de pelos relativamente longos. Os olhos compostos são de cor avermelhada. As fêmeas são um pouco maiores que os machos e apresentam um espaçamento maior entre os olhos. Apresentam duas asas funcionais, com o outro par convertido em balanceiros que estabilizam o voo.
Cada fêmea pode pôr cerca de 8.000 ovos brancos, com cerca de 1,2 mm de comprimento. Decorridas 24 horas após a oviposição, ocorre a eclosão das larvas, as quais se alimentam de restos orgânicos ricos em nutrientes. Apresentam uma coloração pálida e 3 a 9 mm de comprimento, fusiformes, com a boca terminal e sem patas. Quando a alimentação é suficiente, transformam-se em pupas com cerca de 8 mm de comprimento e coloração que varia de vermelho a castanho. Ao concluir a metamorfose, o adulto rompe um dos extremos da pupa com um corte circular, emerge e voa em busca de congéneres para acasalar e concluir o seu ciclo vital. Os adultos podem viver uma quinzena em estado selvagem, podendo atingir períodos de vida mais longos em laboratório. O ciclo de vida completo de uma mosca no meio natural varia de 25 a 30 dias.

Cigarrinha do milho

Dalbulus maidis

Dalbulus maidis, conhecida popularmente como cigarrinha do milho, é um inseto de cor branco-palha, podendo apresentar-se levemente acinzentada, com cerca de 0,5 cm, que se alimenta da seiva da planta de milho e realiza a oviposição sob a epiderme da folha, preferencialmente na nervura central de folhas do cartucho da plântula. A infecção com molicutes ocorre na plântula de milho em estádios iniciais de desenvolvimento. Esses microrganismos patogênicos proliferam nos tecidos do floema e a planta apresenta os sintomas do enfezamento apenas na fase de produção. Esse inseto-vetor dos molicutes sobrevive apenas no milho e, habitualmente, migra de lavouras com plantas adultas para lavouras com plântulas recém emergidas. Os molicutes invadem sistemicamente e multiplicam-se nos tecidos do floema da planta de milho e são transmitidos de plantas doentes para plantas sadias pela cigarrinha.

Fonte: Portal Embrapa

Mosca branca

Bemisia tabaci

Bemisia tabaci é uma das 34 espécies do gênero Bemisia, conhecida no Brasil como mosca branca ou mosca branca do feijão. Trata-se de um inseto polífago que atualmente está em dezenas de países do mundo e nos cinco continentes. Ataca diversas culturas, como abóbora, abobrinha, algodão, berinjela, brócolis, chuchu, couve, couve-flor, ervilha, feijão, flores, fumo, jiló, mamão, mandioca, melancia, melão, pepino, pimenta, pimentão, quiabo, repolho, soja, tomate e uva. Seus ovos têm 0,2mm de comprimento em formato de pera. Quando eclodem, as larvas possuem escamas amarelo-esbranquiçadas e medem de 0,3 a 0,6mm de comprimento. As pupas têm formato oval e são planas, irregulares e medem 0,7mm de comprimento. Os indivíduos adultos têm 1mm de comprimento, sendo as fêmeas um pouco maiores que os machos. Os insetos possuem corpo e os dois pares de asas cobertos por secreção pulverulenta e cerosa, de coloração branca ou amarelada. O inseto Bemisia tabaci tem grande capacidade de reprodução, aumentando rapidamente a população na área afetada. Nos casos mais graves, acaba por colonizar as plantas e permanecem na parte inferior das folhas. As culturas mais atingidas são as de tomate, feijão, algodão, melão, melancia, abóbora, olerícolas, frutíferas e plantas ornamentais. Transmite diversos vírus provocando uma variedade de sintomas. Quando infectadas, as plantas apresentam única ou conjuntamente amarelecimento das nervuras, as folhas também podem ficar amareladas, enrugadas e enroladas. Há casos de espessamento das nervuras das folhas e também o seu enraizamento, escavação das folhas, torção do caule. As plantas podem sofrer de nanismo.