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ANAMED WB é um atrativo alimentar para moscas-das-frutas, indicado como adjuvante potencializador em mistura com inseticida. Sua fórmula atrativa é exclusiva, resultado de pesquisas nos centros de pesquisa brasileiros e norte-americanos.

Maçã, uva, laranja, pêssego e manga são algumas das culturas atacadas pelas moscas-das-frutas

Uso indicado como atrativo para moscas-das-frutas, família Tephritidae, especialmente para Anastrepha spp, Bractocera spp e Ceratitis capitata. Aplicar em culturas agrícolas onde são detectadas moscas-das-frutas, como maçã, uva, frutas de caroço, citros e manga. Use como adjuvante potencializador em misturas com inseticidas.

A solução é preparada no próprio galão ao misturar ANAMED WB com inseticida e água

Aplicar a mistura de ANAMED WB mais inseticida e água na primeira detecção das moscas-das-frutas em armadilhas de monitoramento. Use pulverizadores manuais ou mecânicos para garantir a aplicação da mistura ANAMED WB mais inseticida e água no local correto, na quantidade e tamanho de gota desejada.

O pulverizador manual auxilia na aplicação da mistura de ANAMED WB com inseticida e água na cultura. Aplique nas folhas e evite os frutos

ANAMED WB é um produto eficaz que age antes que as moscas virem lagartas. Assim, diminui o potencial de dano.

Seu modo de ação diferenciado faz com que as moscas ingiram o atrativo com o inseticida, aumentando a letalidade. Também é uma ferramenta que diminui a resistência dos insetos aos inseticidas. O produto não afeta os inimigos naturais, nem os polinizadores. Permite ainda que os efeitos benéficos se expressem.

Misture ANAMED WB com um inseticida registrado para o inseto-alvo nesta cultura
Aplique a mistura nas folhas das culturas atacadas pelas moscas-das-frutas
O produto exala um cheiro atrativo para as moscas-das-frutas
As moscas são atraídas e se alimentam da mistura
O inseticida da mistura exerce seu efeito letal

O uso de ANAMED WB, quando comparado aos métodos convencionais de controle, representa uma grande diminuição no consumo de água. Além de reduzir a quantidade de insetos e danos, o produto otimiza o uso de inseticidas, além da conservação dos inimigos naturais.

Mosca-das-frutas

Ceratitis capitata

Conhecida como mosca-das-frutas ou mosca-do-mediterrâneo, a Ceratitis capitata é uma espécie polífaga, muito invasiva e conhecida por sua elevada capacidade de dispersão. Adapta-se com facilidade a diferentes níveis de temperaturas e também possui diversos tipos de hospedeiros, o que garante os danos e prejuízos econômicos que provoca na lavoura. Está presente em todos os continentes do planeta, da Austrália às Américas, passando pela África, Ásia e Europa. Na Oceania, por exemplo, há registros de sua passagem desde o final do século 19, em New South Wales, na Austrália, quando apareceu pela primeira vez em 1898. A Ceratitis capitata é uma das oito espécies do subgênero Ceratitis s.s. e o indivíduo adulto pode ser reconhecido por sua morfologia externa, tórax e asas, sendo que machos possuem um par de cerdas orbitais, o ápice preto e em forma de diamante. Os danos causados pela mosca-do-mediterrâneo podem chegar 100 do pomar e variam de acordo com a hospedeira calcula-se que haja atualmente cerca de 370 plantas hospedeiras do inseto no mundo. Nos citrinos e no pêssego, por exemplo, perfuram a casca (epicarpo) dos frutos para a oviposição. Em consequência, as larvas consomem a polpa (mesocarpo) e ao perfurarem a casca, possibilitam que ocorra a entrada de micro-organismos causadores de podridões. Os ataques às lavouras de café da América Central fazem com que as bagas amadureçam prematuramente e caiam no solo, já com qualidade reduzida. Geralmente o impacto é econômico, pois há redução da produção, má qualidade dos frutos e gastos com controle. A barreira física simples deve ser aplicada antes do estágio em que o fruto é atacado. Também é importante que seja feita a retirada dos frutos caídos ou sobras, logo após a colheita. Dessa maneira removem-se possíveis criadouros da praga. Indica-se ainda que os frutos removidos devam ser moídos e espalhados ao sol longe das áreas de cultivo de frutas ou mesmo enterrados profundamente no solo, pelo menos meio metro abaixo da superfície. Assim matam-se os estágios imaturos.

Mosca-das-frutas sul-americana

Anastrepha fraterculus

Com ocorrências marcantes na América do Norte (Estados Unidos e México), América Central e toda a América do Sul, a Anastrepha fraterculus, ou mosca-das-frutas-sul-americana, é conhecida por seu alto poder de danificar os frutos dos pomares. A gama de hospedeiros da Anastrepha fraterculus é muito grande, mas geralmente há uma concentração em citrinos (limão, laranja, lima, tangerina), maçã, goiaba, mamão, pitanga, ameixa, uvaia, pêssego, nêspera e uva. O dano é provocado pela oviposição, realizada em bagas verdes, levando-as à queda. Nas maduras, as larvas alimentam-se da polpa, criando galerias e estragando os frutos. Além disso, favorecem o ataque de patógenos. Muitas vezes é necessário que um especialista identifique os adultos da A. fraterculus. Há uma grande similaridade entre as espécies e uma dificuldade de separar da Anastrepha sororcula, Anastrepha zenildae e Anastrepha turpiniae e também da Anastrepha obliqua e Anastrepha suspensa, além de diversas outras espécies do grupo fraterculus. Para reconhecer os indivíduos, é possível notar que os adultos apresentam as asas maculadas sendo que as fêmeas se diferenciam dos machos pela presença do ovipositor. A metade apical da asa registra duas marcações em forma de `V` invertido, uma encaixando na outra. Também há uma faixa ao longo da borda dianteira da asa, que vai de sua base até a metade do comprimento. O corpo é predominantemente amarelo a marrom-alaranjado, e as cerdas são marrom-avermelhadas a marrom-escuras. Já nos estágios imaturos, as larvas de terceiro ínstar medem de 8 a 9,5mm de comprimento e de 1,4 a 1,8mm de largura.

Mosca-da-carambola

Bactrocera carambolae

Bactrocera carambolae, também chamada mosca-da-carambola, é uma praga quarentenária que se originou na Indonésia. Vem atacando pomares da região asiática, especialmente em países como Malásia, Índia, Tailândia, Sumatra e Timor Leste. Chegou em meados dos anos 1970 ao norte da América do Sul, no Suriname, onde está presente, e na Guiana Francesa e no Brasil, cujos danos maiores concentram-se nos estados do Amapá, Pará e Roraima. É capaz de levar agricultores a severos prejuízos, tanto socioeconômicos e também ambientais, nos países em que atua. No sudeste asiático, onde se originou a mosca-da-carambola, são reconhecidas como hospedeiras 75 espécies de plantas de 26 famílias. Já na América do Sul estes números são menores 20 hospedeiros de nove famílias são reconhecidas. As principais plantas hospedeiras da B. carambolae no Brasil, registrados oficialmente e sob controle, são aAverrhoa carambola (Oxalidaceae), Malpighia emarginata (Malpighiaceae), Psidium guajava (Myrtaceae), Pouteria caimito (Sapotaceae), Rollinia mucosa (Annonaceae) e Spondias mombin (Anacardiaceae). Os frutos-alvo do inseto são a própria carambola, que dá nome à espécie, mas também outros como manga, goiaba, jambo, acerola e biribá. A oviposição é realizada pelo inseto furando a casca da fruta. As larvas acabam por se alimentar do conteúdo carnudo do fruto, apodrecendo-o e inviabilizando a sua comercialização. Os frutos caem antes do tempo das árvores. B. carambolae possui lobos pós-pronotais amarelos, vitrais laterais paralelos e fêmures pouco marcados. Dentro deste grupo distingue-se pelo seu acúleo/edeagus curto tomento sem lacuna banda costal profunda marcas abdominais intermediárias. O ovo de espécies semelhantes medem 0,8 mm de comprimento, 0,2 mm de largura, com a micrópila ligeiramente saliente na extremidade anterior. Sua coloração é de branca a amarelo-esbranquiçada. Já a larva de terceiro ínstar da B. carambolae tem em média comprimento de 7,5 a 9,5mm, com largura de 1,5 a 2mm. A pupa tem forma de barril, de cor branca a marrom clara. Costumam medir de 60 a 80 do comprimento da larva.