Carregando

NOCTOVI é um atrativo alimentar para mariposas, que misturado a um inseticida causa o efeito atrai-e-mata. Pode ser usado em culturas agrícolas onde esses insetos estão presentes, como as de soja, milho, algodão e feijão. Mariposas são muito vulneráveis quando buscam alimento. Os voláteis liberados por NOCTOVI atraem as mariposas a longas distâncias, e as estimulam a ingerir a formulação. Ao se alimentarem da mistura, entram em contato com o inseticida e morrem.

Deve ser aplicado nas culturas agrícolas onde os insetos-alvo estão presentes, como nas plantações de soja, milho, algodão e feijão.

 

O ciclo de vida das mariposas

1. O ciclo de vida das mariposas se inicia com a cópula entre macho e fêmea. 2. A cópula resulta na oviposição realizada pela fêmea. 3. De cada ovo nasce uma lagarta. As lagartas se alimentam da planta, causando o dano.

4. Cada lagarta torna-se pupa. 5. De cada pupa nasce uma nova mariposa. Neste ciclo, uma nova geração se forma, a população cresce exponencialmente, causando danos e prejuízos.

O modo de ação do produto é atrai-e-mata. Os insetos saem de seus nichos e voam em busca de uma fonte de alimentação. Ao se aproximar do produto, sentem o odor fagoestimulante e passam a se alimentar da mistura com inseticida.

Controlar as mariposas evita que novas gerações de lagartas surjam, diminuindo seu potencial destrutivo.

 

Como age o NOCTOVI

NOCTOVI atrai a mariposa, que ingere a mistura com inseticida e morre, quebrando o ciclo reprodutivo. 1. Após a cópula, a mariposa se alimenta para que os ovos se desenvolvam. O atrativo atrai em longa (até 100m) e curta distância com os fagoestimulantes, impelindo a mariposa a se alimentar da mistura. 2. Ao comê-la a mariposa morre.

COMPONENTES DO NOCTOVI 3. ATRATIVO resina oleosa que libera compostos voláteis que atraem mariposas em longa distância. 4. FAGOESTIMULANTES sacaríamos que estimulam as mariposas a se alimentar da mistura. 5. INSETICIDA.

Drone, trator e avião são os meios disponíveis para a aplicação em culturas extensivas

A aplicação de NOCTOVI no campo é feita em faixas a cada 100m. Cada ponto se transforma numa armadilha para mariposas que buscam alimentação. As áreas entre as faixas ficam livres de inseticida, permitindo que polinizadores e inimigos naturais das pragas se desenvolvam. NOCTOVI pode ser aplicado de várias maneiras: avião, drone, trator, costal e manual. O produto permanece na lavoura por cerca de cinco dias.

A aplicação do produto em culturas extensivas ocorre em faixas paralelas a cada 100 m

NOCTOVI é um produto eficaz que age sobre as mariposas antes que o inseto vire lagarta. Assim, diminui seu potencial dano. É uma nova modalidade de controle, pois auxilia o efetivo manejo no campo.
Seu modo de ação diferenciado faz com que as mariposas ingiram o atrativo com o inseticida, aumentando a letalidade. Ao mesmo tempo, é uma ferramenta que diminui a resistência dos insetos aos inseticidas. O produto não afeta os inimigos naturais, nem os polinizadores. Permite ainda que os efeitos benéficos se expressem.

A mistura do produto com inseticida possui alta letalidade ao ser ingerido, agindo sobre as mariposas antes que o inseto vire lagarta

O uso de NOCTOVI, quando comparado aos métodos convencionais de controle, representa uma grande diminuição no consumo de água. Além de reduzir a quantidade de insetos e danos, o produto otimiza o uso de inseticidas, além da conservação de materiais genéticos e dos inimigos naturais.

Interrupção na reprodução da mariposa

Helicoverpa

Helicoverpa sp

Helicoverpa spp é um gênero de lagartas da família Noctuidae que atua com grande agressividade e volume de indivíduos no Centro-Oeste brasileiro desde o início dos anos 2010. Os danos causados às plantas e prejuízos financeiros às plantações de soja, algodão e milho são de muita relevância e grande impacto para os agricultores. Mas os ataques não se limitam às três culturas. Também feijão, sorgo, milhete, café, citros e tomate foram fortemente afetadas. De acordo com estudos da Embrapa, o crescimento do volume populacional do gênero Helicoverpa no Brasil deveu-se a um processo cumulativo de práticas de cultivo inadequadas, caracterizadas pelo plantio sucessivo de espécies vegetais hospedeiras (milho, soja e algodão) em áreas muito extensas e contíguas associadas a um manejo inapropriado dos agrotóxicos. A dificuldade imposta pelas diferentes espécies de Helicoverpa está associada a diversos fatores quanto ao seu comportamento. São polífagas, têm capacidade migratória grande e se reproduzem com rapidez.